Minhas carteiras de ações

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Talvez eu não tenha deixado claro aqui no blog anteriormente, mas meu objetivo é relatar e compartilhar apenas meus investimentos em ações. Tenho outros investimentos como RF, imóveis, negócios, etc, mas não há necessidade de compartilhar estes, até porque falar destes temas é muito chato.

Já ações é para mim o grande barato, pois tudo pode mudar de uma hora para outra, com muito mais emoção.

Neste post eu quero compartilhar a composição de minhas carteiras, ou a minha tese de investimentos em ações. Todos os meus investimentos em ações são no mercado à vista, portanto não opero com opções, índices, venda a descoberto, aluguel, pois acho isso tudo muito complicado.


Longo ou Curto Prazo?

Após a leitura de livros com mensagens absolutamente opostas, como por exemplo "Os Axiomas de Zurich" e "Warren Buffett e a Análise de Balanços", fiquei com muita dúvida sobre como operar no mercado de ações. O primeiro diz que o mercado é uma "loteria" e que tudo não passa de especulação, não importando muito o real valor de uma empresa, assim como dá dicas como "venda sempre cedo demais". Já o segundo, assim como todos os livros sobre Warren Buffett e a sua tese de investimento em valor, fala que os investimentos devem ser sempre de longo prazo, que você deve analisar os balanços das empresas e comprar ações de empresas com vantagens competitivas duráveis, lucrativas, bem administradas e de preferência que estejam com preço bom. Seguindo estes conselhos, de acordo com a tese de Buffett, quase não tem erro, no longo prazo você vai encher o bolso de dinheiro.

Pois é, confesso que pensando racionalmente, tendo a seguir uma linha mais próxima de Buffett, mas por outro lado, meu lado que gosta de emoção (assim como também adora as roletas em Las Vegas), tem uma certa gana por emoções mais intensas, como é o mercado de curto/médio prazo.

Bom, então pensei: Por que não montar 2 carteiras e seguir os 2 caminhos?

Desta forma montei duas carteiras, sendo uma de longo prazo, ao estilo Buffett e outra de curto/médio prazo, ao estilo dos Axiomas de Zurich.

As minhas carteiras

Carteira de Longo Prazo

Como eu mencionei acima, a carteira de longo prazo é aquela em que eu pretendo comprar sempre ações  de boas empresas e, se as condições destas empresas não se alterarem significativamente, mantê-las por pelo menos 5 ou 10 anos. Nesta carteira, as aquisições buscam mesclar empresas de diversos setores e com as características apresentadas por Buffett, ou seja, "boas empresas".

Esta carteira é composta atualmente por:


Inicialmente eu comecei com as Blue Chips (VALE5, PETR4, ITUB4, BBAS3, GGBR4), pois considerei estas empresas baratas. Mas tenho que admitir que estas empresas não necessariamente se enquadram no perfil sugerido por Buffett, apesar de todas serem boas empresas. O fato é que estas foram as minhas compras iniciais e, por estarem descontadas, entendi que era uma boa oportunidade. Como podem ver, optei depois por incluir na carteira NATU3 e CIEL3 que, estas sim, considero mais próximas da tese de investimento de valor, apesar de estarem "caras" devido a alta valorização nos últimos anos.

A carteira de longo prazo, considerando que as compras aconteceram ao longo dos últimos 5 meses, está atualmente com valorização média de +3,37%, contra o Ibovespa no período de +8,80%

O desempenho da carteira abaixo do Ibovespa pode ser notado, principalmente devido a PETR4 que está sofrendo bastante nos últimos meses.

Obs.: Para apuração dos rendimentos mensais e acumulados eu utilizo a Planilha de Rendimentos Mensais com sistema de cotas, disponibilizada pelo Blog Alem da Poupança e que pode ser encontrada em http://alemdapoupanca.blogspot.com.br/2012/08/atualizacao-da-planilha-de-rendimentos.html.

Carteira de Curto Prazo

A minha carteira de curto prazo é uma carteira mais ativa (ou pode se chamar de especulativa), em que tenho lançado mão dos Axiomas de Zurich. Nesta carteira eu já levei alguns tombos, como com as elétricas LIGT3 e TRPL4, assim como obtive lucros de mais de 15%, fiz vendas com prejuízos e com lucros. Enfim, tenho a liberdade de apostar em ações de maior risco retorno.

Veja abaixo a composição da carteira:


Como mencionei, nesta carteira a alocação é feita em ativos com maior relação risco/retorno, principalmente no curto prazo. Busco também diversificar os setores, como Financeiro, Imobiliário, Varejo, Consumo, etc. Nesta carteira eu realmente uso da prerrogativa de vender sempre cedo demais e/ou não ficar preso a um ativo que está dando prejuízo.

Neste momento a carteira está com rendimento acumulado nos últimos 4 meses de +2,17%, contra o Ibovespa também de +8,80%

Além dos ativos que estão em carteira, veja alguns exemplos de vendas realizadas e os respectivos lucro/prejuízo:

LIGT3: -11,87%
TRPL4: -14,04%
PDGR3: -16,09%
OGXP3: +8,39%
BRPR3: +8,90%
MGLU3: +6,26%
UGPA3: +12,82%
SMTO3: +14,99%

Desta forma, o rendimento médio das 2 carteiras está em +2,87% no período. Apesar de não ganhar do Ibovespa, ainda não está perdendo para a inflação.

Fiquem a vontate para enviar comentários e sugestões.

Abraços!


Importante:
Este material tem propósito meramente informativo. Não consiste em recomendação financeira ou estratégica para investimentos. Para saber mais sobre as opções de investimento e receber recomendações, procure uma instituição financeira com profissionais habilitados.

Avaliação dos meus investimentos em 2012

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Este é o primeiro post efetivo do Blog Economicamente Incorreto. Exatamente por este motivo, ainda é muito provável que a linguagem e o texto utilizados não estejam totalmente adequados, mas a ideia é que ao longo do tempo, o blog (e consequentemente os textos) ganhe maturidade.

 

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